POESIA: 'Poemas do Brasil', de Isabelle Pinheiro
Foto por Araquém Alcântara |
Poemas do Brasil
I
amarga amálgama
sob o brasil
de já em risco e extintos brasis
de jaz e de mortos sob mortos
de escuridão da floresta carvão
de vírus, permeável e político
de rostos tampados marcados estapeados
de tecnologias distintas enviesadas,
mal consultadas mal administradas
sinônimos de falhas
rigidez e ruínas
espalhadas em cada mapinha de estória
que se negam todos os dias a contar
o fim, dos fins, do fim,
sem o começo.
sob o brasil
de já em risco e extintos brasis
de jaz e de mortos sob mortos
de escuridão da floresta carvão
de vírus, permeável e político
de rostos tampados marcados estapeados
de tecnologias distintas enviesadas,
mal consultadas mal administradas
sinônimos de falhas
rigidez e ruínas
espalhadas em cada mapinha de estória
que se negam todos os dias a contar
sem o começo.
Isabelle Pinheiro
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