Boas-vindas

by - fevereiro 02, 2021


Créditos na imagem

Sejam bem-vindos, bem-vindas e bem-vindes ao nosso blog!

A ideia da "Pequena Música" talvez tenha sido fruto desse tempo de isolamento e segregação social. Adiado o gesto, o abraço, as palavras resistem, rompem a tela em busca do outro. Recuperam memórias, vivências.

Paul Éluard insistia para que escutássemos a pequena música no ato de escrever. Conceição Evaristo a definiu como "Escrevivências".

Convite formulado, convite aceito. Aí estão os textos. Os da escrita criativa, os que se debruçam sobre poemas com breves reflexões.

Ao Crístian, que cuidou do blog, nossa alegria pela adesão imediata.

Boa leitura!

Carinhos!


Cinda Gonda


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7 comentários

  1. Esse blog está repleto de afeto e dedicação!
    Parabéns a todos os envolvidos!
    Deixo um agradecimento especial à Professora Cinda Gonda, que nos fez ouvir nossa pequena música e nos ensinou que compartilhá-la é também um ato de responsabilidade com a nossa finitude.

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  2. CINDA GONDA NO MEU DICIONÁRIO SE TRADUZ COMO 'AFETO' E 'AMIZADE' E É SINÔNIMO DE 'GRATIDÃO', 'LEALDADE', 'DEMOCRACIA' E AMOR. Grande abraço. Carinhos.

    Maria Bethânia

    Erivelto Reis



    Para Cinda Gonda



    Cinda é a Maria Bethânia da academia.

    Ninguém mais humano, tão talentoso quanto,

    Mais simples no complexo ofício do lúdico

    E mais humilde no abraçar e agradecer.

    O que não significa necessariamente

    Que não haja outros e outras

    Tão inspiradores e inspiradoras

    Ao parecer do idealizado enleio de nossos afetos,

    De nossa admiração fraterna e filial

    Por nossos professores e professoras.

    Ninguém há mais endossada para a defesa

    Dos apanhados e apanhadas nas teias labirínticas

    Das vaidades e das veredas entre a margem do que

    É sonho e, às vezes, pesadelo...

    Cinda tem a manha, tem a sanha, tem o jeito

    É Santa, Bárbara, senhora dos navegantes!

    Seus atlânticos domínios nos unem ao nosso passado

    Ao chão e ao solo dos nossos antepassados...

    Bramindo a espada dos orixás contra a ira sonsa

    E silenciosa dos fascistas, coronéis e neocoloniais.

    Entregando avisos, lições, poemas, cravos e rosas

    Às pessoas que se julguem poderosas.

    Os fios de seus longos cabelos

    São texto e contexto de lutas tantas, muitas colossais.

    E ainda digo mais:

    São suas lágrimas por nossas vitórias,

    Sua vontade de agregar e sua inabalável disposição para lutar

    Que fazem com que o mundo que conhece,

    Seu vasto repertório artístico, acadêmico e intelectual,

    Sejam quase coadjuvantes do seu dom de ser e de ensinar.

    Irmã, amiga, mãe e advogada nossa, porto seguro e linha de chegada...

    Ao que não se faz de rogada, compadecida dos/as injustiçados /as

    Do mundo e dos graduandos/as e pós-graduados/as.

    Cinda sabe onde pisa, sabe por onde anda...

    Sabe bem que às vezes tiram as coisas do lugar

    Para depois dizerem que nossa mão não as alcança...

    Tem a ética de quem não se apanha

    Por vaidades e conveniências momentâneas

    Feitas por exercícios arbitrários de poder e ar

    Canta Grândola, Vila Morena,

    Que a revolução não tarda a começar...

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    1. Querido amigo, o que dizer, como dizer... Você conhece os passos desse projeto, seus alunos tiveram a alegria de experimentar tal desafio. Carinhos

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  3. Que grata surpresa esse seu comentário! Obrigada por postar seu poema e nos fazer conhecer um pouquinho mais da nossa tão sensível Professora. Salve Cinda Bethânia!

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  4. Que maravilha esse espaço de ideias e carinhos! Boas escritas a todos que se aventurarem a dar asas à criatividade. Que os frutos desta terra sejam abundantes!

    Marcelo Maldonado

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    1. Querido amigo, seu livro - a Comunhão do Silêncio - marca o início de tudo, não é mesmo? Carinhos

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