Análise de 'Arte poética I', de Sophia de Mello Breyner Andresen

by - abril 02, 2021

 

Imagem do Google Images


    
    O poema de Sophia de Mello fala sobre a relação do eu lírico com as coisas à sua volta. Ele começa em um movimento de ida. Ao cair da tarde, o eu lírico vai para uma loja de barros, onde se vê diante de diversas ânforas, espécie de vaso muito usado pelos gregos e romanos antigos. A loja é desenhada como uma loja de barros e cerâmicas antigos, vendidos por uma mulher antiga, que remete às cerâmicas e vasos da Antiguidade. A arte antiga é contraposta com a arte contemporânea a quem escreve e a distância temporal torna-se um fator que modifica o olhar sobre ambas. As ânforas são uma expressão da verdade, da qual a beleza é apenas “o sinal” e “da qual ela não pode ser separada”. E essa verdade é o que faz com que se busque um mundo que seja reino, que seja reunião.


                                          Luana Clara Simões 

Você pode gostar também

0 comentários