Belém, Casa do Pão
Luana Clara
Por trás de um muro claro
e de dois portões azuis;
por trás de uma casa de
varanda de piso vermelho;
por trás de canteiros verdes
salpicados de cor,
de longos trechos de grama
e um caminho de pedras
e canteiros de horta em que crescem
temperos que temperam toda uma vida;
por trás de casas de janelas de
madeira e vidro
e paredes de tijolos,
uma pequena gruta,
onde está o Rei,
escondido na simplicidade
do que parece pão,
é aconchego neste grande vão
chamado vida.
Divino Infante, meu tesouro,
Vida de minha vida,
como Tu te escondes sob a
forma de pão!
A Mãe que me deste,
junto à Virgem Santa de Belém,
me carrega aos Teus bracinhos
para que me carregues
à Belém Celestial.
Belém!
Belém!
Belém!
A estrela está brilhando
e o Menino está chamando:
Vem, vem para Belém!
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